top of page
Buscar

O que as abelhas podem ensinar sobre parcerias inovadoras e sustentáveis?

ree

Elas são pequenas, mas desempenham um papel gigante nos ecossistemas. E nas nossas vidas também. Quando falamos sobre biodiversidade e sustentabilidade, a presença das abelhas vai muito além da produção de mel. Elas são protagonistas de um equilíbrio que sustenta a vida tal como a conhecemos.


Com mais de 20 mil espécies já descritas no mundo, esses insetos trabalham dia após dia coletando néctar, pólen, resinas e até água, sem que a maioria das pessoas perceba a complexidade de sua rotina. E todos esses recursos não servem apenas à sobrevivência das colônias, mas garantem uma das tarefas ecológicas mais essenciais da natureza: a polinização.


Esse processo, é um serviço ecossistêmico regulatório, que acontece quando uma abelha visita uma flor, conserva a dinâmica das cadeias produtivas e está ligada à preservação de áreas naturais, envolvendo a reprodução de plantas, a produção de alimentos e até a geração de renda, especialmente entre comunidades rurais e povos indígenas. Alguns estudos estimam que a polinização é responsável por cerca de 10% do PIB agrícola, o que representaria algo em torno de US$ 200 bilhões/ano no mundo, o que também reflete nos ganhos comerciais e industriais.


É uma atividade da natureza que conecta ciência, economia, cultura e ambiente. Não à toa, é possível dizer que o papel desses polinizadores dialoga diretamente com pelo menos três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU:


ODS 11, que fala sobre cidades mais verdes e sustentáveis, onde a biodiversidade é uma aliada;

ODS 12, que busca formas mais conscientes de produzir e consumir, algo que a apicultura e a meliponicultura conhecem bem;

ODS 15, que trata da preservação da vida terrestre e da restauração dos ecossistemas.

Esses compromissos também estão presentes na 36ª edição do Congresso Brasileiro de Zoologia (CBZ) e da 3ª edição da Conferência da Zoologia na Indústria (CIZOO). Em cada encontro, um espaço de escuta, colaboração e ação que traz a proposta de polinizar novas ideias e reforçar o papel da ciência diante de desafios reais da sociedade.


Afinal, pensar em zoologia é também pensar em como coexistimos com os outros seres vivos, e no que podemos aprender com eles para construir futuros mais equilibrados.

*Este texto foi inspirado em conteúdo originalmente produzido por Tatiana Arruda Correia. Vale muito a pena conferir o material completo no site: https://apremavi.org.br/os-servicos-ecossistemicos-das-abelhas-e-a-flora-apicola/



 
 
 

Comentários


© 2026 por Congresso Brasileiro de Zoologia. Desenvolvido por C'alma Estúdio Criativo

bottom of page